03/05/2024 às 15h32min - Atualizada em 03/05/2024 às 15h32min

Chuvas Causam Devastação sem Precedentes no Rio Grande do Sul: Governador Declara Calamidade Pública

Fortes Chuvas no Rio Grande do Sul Deixam 31 Mortos e Milhares Desabrigados

A situação é agravada pela falta de acesso e pelas condições climáticas adversas, que dificultam os esforços de resgate e a restauração dos serviços essenciais. Mais de 320 mil imóveis estão sem energia elétrica, e cerca de 542 mil clientes estão sem abastecimento de água.

A gravidade das inundações é evidUma tragédia sem precedentes assola o Rio Grande do Sul, com as devastadoras chuvas que atingiram o estado resultando em pelo menos 31 vidas perdidas e milhares de pessoas desalojadas desde o início da semana. Com cidades inundadas, estradas bloqueadas e o temor de rompimento de barragens, o cenário é de emergência total, com autoridades e equipes de resgate lutando contra as adversidades climáticas para garantir a segurança dos habitantes.

O estado registrou uma série de desafios, desde a falta de acesso devido às condições climáticas até o restabelecimento de serviços essenciais, como energia elétrica e abastecimento de água, para centenas de milhares de residências. O governador Eduardo Leite declarou estado de calamidade pública, fazendo um apelo emocionado aos residentes de áreas de risco para procurarem abrigo seguro, enquanto as operações de resgate e evacuação se intensificam.

Corpo da Notícia: As consequências das chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul são impressionantes, com 235 municípios impactados e um número crescente de desabrigados e desalojados. Os últimos relatórios da Defesa Civil estadual indicam que mais de 7 mil pessoas estão atualmente em abrigos temporários, enquanto outras 17 mil estão desalojadas, enfrentando condições precárias.
As preocupações se estendem além das inundações, com a falta de acesso complicando os esforços de resgate e a ameaça iminente de rompimento de barragens. A cidade de Putinga, na região do vale do Taquari, enfrenta o risco adicional com a possível ruptura da barragem de Santa Lúcia, que poderia resultar em inundações catastróficas.

A situação também é crítica em outras áreas, como Estrela e Lajeado, onde o rio Taquari atingiu níveis históricos de mais de 30 metros. Além disso, a parcial ruptura da barragem 14 de Julho entre Cotiporã e Bento Gonçalves adiciona mais tensão a uma situação já desesperadora.
Enquanto as equipes de resgate lutam para alcançar as áreas afetadas, as condições climáticas adversas têm prejudicado as operações. Aeronaves enfrentaram dificuldades para entrar no espaço aéreo gaúcho, enquanto helicópteros encontraram obstáculos em municípios como Putinga e Cotiporã devido a fortes ventos e chuvas intensas.

No entanto, apesar dos desafios, esforços heróicos estão em andamento para salvar vidas. Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) estão realizando operações de resgate com óculos de visão noturna, enquanto agentes do exército auxiliam na evacuação de áreas de risco.
A situação se agrava com o fechamento de escolas e o colapso dos serviços de comunicação. Centenas de escolas estaduais suspenderam as aulas, enquanto provedores de internet e telefonia lutam para manter os serviços em 84 municípios.
enciada pelo aumento do nível dos rios, como o Taquari, que ultrapassou os 30 metros em Estrela e Lajeado, superando registros históricos. Em Putinga, uma casa foi arrastada pela força da enxurrada, e a possibilidade de rompimento da barragem de Santa Lúcia ameaça a cidade.

Os esforços de resgate são prejudicados pelas condições climáticas desfavoráveis, com relatos de dificuldades para operações aéreas e terrestres em diversas localidades. A Defesa Civil apela à colaboração da população, destacando a importância de sinalizações luminosas para facilitar os resgates.

Com as previsões de aumento do nível das águas do lago Guaíba, a cidade de Porto Alegre iniciou a operação de fechamento das comportas, visando minimizar os impactos das cheias. Autoridades alertam para a necessidade de precaução e evacuação em áreas de risco, enquanto o estado enfrenta uma das piores crises naturais de sua história.


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