Em julho, o Tesouro Direto recebeu R$ 3,57 bilhões em investimentos, de acordo com balanço do Ministério da Fazenda divulgado nesta segunda-feira (28).
Os resgastes, por outro lados, representaram R$ 2,59 bilhões. Com isso, o saldo entre as compras e vendas dos títulos ficou positivo em R$ 982,8 milhões.
Com isso, o estoque, ou seja, o volume total de recursos aplicados atualmente no Tesouro Direto chegou a R$ 120 bilhões no mês. É um aumento de 1,5% em relação a junho (R$ 118,2 bilhões) e de 24,4% sobre julho de 2022 (R$ 96,4 bilhões).
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 62,3% das operações de investimento no mês, e o valor médio por operação foi de R$ 5.638,62.
“A utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5.000, que correspondeu a 84,2% das vendas ocorridas no mês”, diz o Tesouro em sua apresentação.
Tradicionalmente o título mais negociado, o Tesouro Selic, que é pós-fixado e remunera exatamente a taxa Selic, representou 65,6% das aplicações feitas em julho, recebendo um valor total de R$ 2,34 bilhões.
Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro RendA+) receberam R$ 793,6 milhões e corresponderam a 22,2% das aplicações feitas no mês, enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado) receberam R$ 435,6 milhões, ou 12,2% do total.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Valor aplicado no Tesouro Direto cresce 24% em um ano e soma R$ 120 bi em julho no site CNN Brasil.
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